Periquitos Australianos

terça-feira, 1 de março de 2011

      PICA-PAU-VERDE-BARRADO
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Características: Mede 26 cm de comprimento. Espécie de tamanho relativamente grande, verde, de lados da cabeça brancos, com vermelho na nuca (e também no "bigode", no macho). Partes superiores barradas, partes inferiores com manchas em "forma de coração". Na cabeça, característica divisão entre vermelho e preto, única entre os pica-paus, destaca a grande área branca da região dos olhos. De perto e sob boa luz, as bolas negras na plumagem do peito e barriga podem ser vistas. Machos com pequeno bigode vermelho na base do bico.
Habitat – beira de mata, cerradão, mata de galeria, típico do cerrado e caatinga, penetra em regiões abertas, praticamente despojadas de vegetação alta.
Ocorrência: Da Foz do Amazonas (Marajó) ao nordeste e daí ao Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso (Rio Araguaia, Corumbá), Paraguai, Argentina e Uruguai.
Vive no interior das matas ciliares, mata seca, cerradões e cerrado. Adapta-se a ambientes criados pela ação humana, aproximando-se das casas para usar os pomares ou entrando em cidades bem arborizadas. Usa as mangueiras e árvores ao redor do hotel de Porto Cercado. Hábitos discretos, é pouco notado em suas andanças solitárias a procura de insetos nos troncos e copas. O tom esverdeado da plumagem camufla ainda mais.
Hábitos: Pula através da ramaria horizontalmente como uma gralha (modo estranho de locomoção para um pica-pau).
Alimentação:Localizam larvas de insetos, sobretudo de besouros, invisíveis sob a madeira, pelo ruído produzido por estes animalejos ao roerem. Bate ligeiramente sobre a casca tentando localizar sob a mesma uma cavidade que porventura exista e que se trai pelo soar oco. Quando encontra um ponto que promete alimento, começa a martelar com vontade perfurando a casca para poder explorar a cavidade, o que é feito através da língua pegajosa de ponta afilada, provida de corpúsculos táteis, que serve para espetar a presa. Traem-se pelo barulho que fazem ao trabalharem o dia inteiro.
Reprodução: Utilizam-se da mata primária para nidificar, das árvores mais velhas e de grande porte. Excepcionalmente utilizam-se de cupinzeiros arborícolas para tal.
No período reprodutivo (a partir de julho), os machos iniciam a temporada de canto territorial. A timidez do resto do ano desaparece, dando lugar a uma vocalização intensa, contínua, especialmente nos períodos matinais. Nessas ocasiões, escolhe alguns pousos tradicionais em galhos altos, vários expostos. Pode cantar durante dias no mesmo lugar (às vezes semanas), emitindo uma risada alta e parecida com à do pica-pau-do-campo. Ninho em um galho ou tronco escavado, algumas vezes bem visível. Macho e fêmea cuidam dos ovos e filhotes, alimentando-os com insetos e frutas regurgitados.
Ameaças: destruição da mata primária priva-os muito. O reflorestamento com eucaliptos e Pinus não favorece a existência dos pica-paus, o mesmo acontecendo com as capoeiras nativas, nas quais faltam árvores maiores e mais velhas para a instalação de seus ninhos para nidificarem. Os pica-paus são bastante sensíveis aos inseticidas. A existência de pica-paus pode até servir como indicador de que a respectiva biocenose (associação dos seres vivos em certa área, especialmente a alimentar) continua intacta. Muitas aves não conseguem cavar tocas e/ou buracos, aproveitando-se assim das moradias dos pica-paus. Os grandes benificiados são: periquitos, araçaris, pequenos mamíferos como os sagüis, mico-leões, répteis e anfíbios. São muito úteis ao homem, pois destroem grande quantidade de insetos e suas larvas que são nocivas à madeira.
 João de Barro


Esse interessante passarinho, esteve presente em toda minha infância, quando avistei pela primeira vez, não acreditava que um passarinho era capaz de fazer tal proeza. Eu não podia ver uma casinha de João de Barro, que ficava parada esperando o bichinho sair, muitas vezes senti vontade de subir até o alto da árvore, onde ficava a casinha, pra espiar como era por dentro e se tinha filhotes, quando brincava na terra, tentava reproduzir sua casinha, coisas de criança.
Algumas curiosidades:
O joão-de-barro, é um excelente arquiteto, aprende a identificar a direção do vento ao longo de sua vida. Na época de reprodução, o pássaro constrói seu ninho na direção contrária ao vento para que a fêmea e os filhotes fiquem protegidos da chuva e das ventanias, leva de 3 a 5 dias para fazer sua casa, usando barro úmido, palha e esterco seco, chegando a realizar de 500 a 2000 viagens, para carregar o material necessário.Sua casa tem dois cômodos: a câmara incubadora e a antecâmara, parecida com um forno.
Não utiliza o mesmo ninho por duas estações seguidas, parecendo realizar um rodízio entre dois a três ninhos, reparando ninhos velhos semi-destruídos. Quando não há mais espaço para a contrução de novos ninhos, o pássaro o constrói acima ou ao lado do velho.
Na  cultura popular, é tido como passarinho trabalhador e inteligente e eu concordo plenamente. Seu canto parece uma gargalhada, no Sul dizem que, quando ele canta, é sinal de bom tempo, e é amigo de todos, corajoso, nada tímido, chega-se com estranha confiança bem perto do homem, corre, pula e grita, como que dando risos e gargalhadas, como se soubesse que é bem-vindo..
A fêmea, conhecida como “Joaninha-de-barro” ou “Maria-de-Barro”, também ajuda na construção do ninho, mas não é constante.O casal, como em tudo, são inseparáveis, também revezando o difícil trabalho de incubação dos ovos e da alimentação dos filhotes.
Podiam-se se chamar símbolo da vida doméstica e é por isso que os brasileiros gostam de vê-lo e ouvi-lo pela vizinhança.
Quando o João de barro e a Maria-de-barro assumem compromisso, é para todo o sempre. Eles vivem sempre em casais que nunca se separam. Quando morre o companheiro passam o resto da vida só.
Minha amiga Andréia me lembrou de um fato que eu teria esquecido de postar entre as curiosidades do passarinho, o João quando se sente traído ou seja se ele perceber que a mariazinha pulou a cerca, tranca ela pra sempre em sua casa fechando a saída, não sei se é real ou lenda, 
que cruel né.

Rolinha Lamentosa

 Rolinha Lamentosa


Essa é a familiar pomba da manhã como nós temos no Canada. Tem um monte delas em Águas da prata com sua visita e seu choro triste.

Elas tem dois tamanhos aqui. Elas tem a mesma cor e marcas mas o segundo tipo é quase o dobro do tamanho como essa mostrada aqui.



Essa esta pousada em uma árvore.



Nós vemos elas em muitos lugares como essa aqui nos fios de força. Mas essa particular é a grande variedade. Aparentemente elas são comuns em fazendas aonde elas comem montes de milho e crescem grandes.



Esse par foi visto em um telhado.


 Sabiá Laranjeira

O sabiá-laranjeira mede cerca de 25 centímetros, tem plumagem parda, com exceção da região do ventre, destacada pela cor vermelho-ferrugem, levemente alaranjada, e bico amarelo-escuro.

No reino de "sua majestade, o sabiá", machos e fêmeas não apresentam diferenças aparentes e ambos têm a incumbência de construir o ninho.

O sabiá, que pode viver entre 25 e 30 anos, migra para regiões mais quentes no inverno, voltando para o ponto de partida sempre que o calor o convida.

  Segundo o ornitólogo (estudioso de pássaros) Johan Dalgas Frisch, são 12 as espécies de sabiás no Brasil, sendo que o pássaro assume outras denominações em regiões diferentes. 

Assim, ele tanto pode ser caraxué (AM), sabiá-coca (BA), sabiá-laranja (RS) e ainda sabiá-de-barriga-vermelha, sabiá-ponga e sabiá-piranga em lugares diferentes.